Nos dias 10 e 11 de junho, aconteceu na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), o curso teórico-prático de Controle de Qualidade do Pescado.
A atividade foi uma realização do Instituto da Pesca, Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), por meio do Getep (Grupo de Estudo e Extensão da Inovação Tecnológica e Qualidade do Pescado).
Ao longo da programação, especialistas debateram sobre temas como aspectos de regulação e mercado, higienização e conceito de projeto sanitário, monitoramento ambiental e gestão de dados, abate humanitário de peixes, certificação de sustentabilidade da aquicultura, sódio em pescado, aditivos em pescado, controle microbiológico na cadeia do pescado, diagnóstico por PCR para sanidade animal, etc. Além das palestras, ocorreram atividades práticas e análises de controle de qualidade do pescado no laboratório do Getep.
Entre os palestrantes da Esalq, Juliana Antunes Galvão, pesquisadora do departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos, falou sobre pontos críticos da cadeia do pescado. Um dos pontos da sua fala abordou sobre a prevenção, ou detecção precoce de patógenos na cadeia do pescado, o que dá ao produtor a oportunidade de tomar decisões importantes de manejo da piscicultura. Essa técnica foi demonstrada, aliás, durante o curso, a partir de um equipamento, o Pockit central, que faz a confirmação de presença de patógenos a nível molecular - PCR em menos de 90 minutos. “Isso pode assegurar à indústria e ao consumidor que o produto final esteja livre de determinados patógenos de importância em saúde pública”, complementa. Juliana Galvão abordou, recentemente, a importância de métodos rápidos, seguros e de fácil manuseio para a garantia da sanidade e segurança do pescado em sua coluna na revista Aquaculture Brasil (leia).
Texto: Caio Albuquerque (20/6/2024)
